Projeto 142 livros clássicos para ler até o final da faculdade

Desde o final do ano passado, quando retomei meus hábitos literários, procurava uma lista com a pretensão de ser completa contendo clássicos da literatura mundial. Vi as listas da Folha de São Paulo, da revista Bula, da revista Bravo, e não me satisfizeram. Sentia uma certa insegurança sobre a abordagem, se as listas seriam “pagas” para figurarem nesses veículos e sempre sentia falta de de alguma coisa. uma justificativa para a escolha daqueles títulos.

Eu, perdidona nas estantes internet afora

Eis que nas minhas andanças pela internet descobri o blog do professor  André Gazola, que elaborou uma lista com 142 livros clássicos da literatura mundial, títulos que são exigidos em vestibulares e concursos por todo o país.

Como vocês sabem, estou cursando Letras na modalidade EAD, e realmente preciso organizar minhas leituras e conciliar com as leituras da faculdade. Alguns dos autores dessa lista constam na minha grade curricular, então acredito que, se conseguir seguir essa indicação preciosa de leitura, estarei reforçando e complementando meus estudos.

Estabeleci, para essas leituras, o tempo da minha faculdade, ou seja, esses livros serão lidos num período de 03 anos, e serão conciliados com outros títulos de minha livre escolha mais os títulos indicados pelos professores que não constarem dessa lista. Legal, né? Se eu conseguir acredito que será uma experiência fantástica.

Ah! Tentarei comprar esses títulos na forma física, pois, pra quem não sabe, eu tenho o hábito de ler ebook e ainda não comprei um e-reader, leio no meu celular, o que tem me causado bastante desconforto nos olhos. Além disso, quero fazer uma leitura mais organizada, com fichamentos e anotações porque não será uma leitura apenas para o lazer, mas para os meus estudos.

Os títulos que estão em negrito são os livros que eu li recentemente, então só vou ler novamente se forem pedidos na faculdade.

Preciso confessar que ler O Senhor dos Anéis e O Hobbit será, para mim, o maior dos desafios porque não gostei dos filmes. Eu sei que para muitos essa afirmação soará como heresia, sinto muito mas só mesmo uma lista indicada por um professor me fará mergulhar nesses títulos.  

Provavelmente não terei mesmo depois dessa declaração, mas, é a vida!

 

Mas Chris, o filme é diferente do livro!

Dãh! eu sei, meu bem, meu problema é com a história em si, que não me enche os olhos e, o que é pior, me fez dormir! hahahahah pois é, sou dessas.

Bom, vai ter muita resenha no blog a partir de agora e, para começar essa grande viagem literária iniciarei com Desonra, que será abordado num próximo post aqui no blog.

Quem quiser aderir ou seguir o projeto, postarei fotos das aquisições, leituras e conclusões no Instagram com a hashtag #projeto142classicos, e sempre farei resenha das leituras aqui no blog.

Vejamos a listinha amiga!

  1. Ilíada (séc. VIII a. C.), de Homero
  2. Odisseia (séc. VIII a. C.), de Homero
  3. As mil e uma noites (850 a.C.), de autor desconhecido
  4. O asno de ouro (1469), de Apuleio
  5. Gargântua e Pantagruel (1532-64), de François Rabelais
  6. Os Lusíadas (1572), de Luiz Vaz de Camões
  7. Dom Quixote (1605-15), de Miguel de Cervantes Saavedra
  8. Robinson Crusoé (1719), de Daniel Defoe
  9. As viagens de Gulliver (1726), de Jonathan Swift
  10. Tom Jones (1749), de Henry Fielding
  11. Cândido (1759), de Voltaire
  12. Emílio ou da educação (1762), de Jean Jacques Rousseau
  13. O Castelo de Otranto (1765), de Horace Walpole
  14. Os Sofrimentos do jovem Werther (1774), de Johann Wolfgang von Goethe
  15. Os 120 dias de Sodoma (1785), de Marquês de Sade
  16. Razão e Sensibilidade (1811), de Jane Austen
  17. Orgulho e Preconceito (1813), de Jane Austen
  18. Mansfield Park (1814), de Jane Austen
  19. Emma (1816), de Jane Auten
  20. Frankenstein (1818), de Mary Wollstonecraft Shelley
  21. Ivanhoé (1820), de sir Walter Scott
  22. O último dos moicanos (1826), de James Fenimore Cooper
  23. O vermelho e o negro (1831), de Stendhal
  24. O corcunda de Notre-Dame (1831), de Victor Hugo
  25. Oliver Twist (1833), de Charles Dickens
  26. Pai Goriot (1834-35), de Honoré de Balzac
  27. A queda da casa de Usher (1839), de Edgar Allan Poe (apesar de ser um conto, decidi incluí-lo)
  28. Almas mortas (1842), de Nicolai Gógol
  29. Ilusões perdidas (1843), de Honoré de Balzac
  30. Os três mosqueteiros (1844), de Alexandre Dumas
  31. A moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo
  32. O conde de Monte Cristo (1845-46), de Alexandre Dumas
  33. Jane Eyre (1847), de Charlotte Brontë
  34. O morro dos ventos uivantes (1847), de Emily Brontë
  35. David Copperfield (1850), de Charles Dickens
  36. Moby Dick (1851), de Herman Melville
  37. A cabana do Pai Tomás (1852), de Harriet Beecher Stowe
  38. Walden ou A vida nos bosques (1854), de Henry David Thoreau
  39. Memórias de um sargento de milícias (1854 e 1855), de Manuel Antônio de Almeida
  40. Madame Bovary (1857), de Gustave Flaubert
  41. Grandes Esperanças (1861), de Charles Dickens
  42. Os miseráveis (1862), de Victor Hugo
  43. Memórias do Subsolo (1864), de Fiódor Dostoiévski
  44. Iracema (1865), de José de Alencar
  45. Alice no País das Maravilhas (1865), de Lewis Carroll
  46. Viagem ao centro da Terra (1866), de Júlio Verne
  47. Crime e Castigo (1866), de Fiódor Dostoiévski
  48. O Idiota (1868-9), de Fiódor Dostoiévski
  49. Guerra e Paz (1869), de Leon Tolstói
  50. Alice através do espelho (1871), de Lewis Carroll
  51. A volta ao mundo em 80 dias (1873), de Júlio Verne
  52. Senhora (1875), de José de Alencar
  53. O crime do Padre Amaro (1876), de José Maria Eça de Queirós
  54. Anna Karenina (1877), de Leon Tolstói
  55. Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), de Joaquim Maria Machado de Assis
  56. A Ilha do Tesouro (1883), de Robert Louis Stevenson
  57. A morte de Ivan Ilitch (1884), de Leon Tolstói
  58. As aventuras de Huckleberry Finn (1885), de Mark Twain
  59. Germinal (1885), de Émile Zola
  60. O Ateneu (1888), de Raul Pompéia
  61. Os Maias (1888), de José Maria Eça de Queirós
  62. O Cortiço (1890), de Aluísio de Azevedo
  63. O retrato de Dorian Gray (1891), de Oscar Wilde
  64. Quincas Borba (1891), de Joaquim Maria Machado de Assis
  65. As aventuras de Sherlock Holmes (1892), de sir Arthur Conan Doyle
  66. A máquina do tempo (1895), de H. G. Wells
  67. Drácula (1897), de Bram Stoker
  68. A guerra dos mundos (1898), de H. G. Wells
  69. Dom Casmurro (1899), de Joaquim Maria Machado de Assis
  70. A cidade e as serras (1901), de José Maria Eça de Queirós
  71. Os Sertões (1902), de Euclides da Cunha
  72. Tarzan (1914), de Edgar Rice Burroughs
  73. Triste fim e Policarpo Quaresma (1911, folhetim), de Lima Barreto
  74. Retrato do artista quando jovem (1916), de James Joyce
  75. Ulisses (1918-21, folhetim), de James Joyce
  76. A montanha mágica (1924), de Thomas Mann
  77. O processo (1925), de Franz Kafka
  78. O grande Gatsby (1925), de F. Scott Fitzgerald
  79. O Castelo (1926), de Franz Kafka
  80. Em busca do tempo perdido (1913-27, em sete volumes), de Marcel Proust
  81. O lobo da estepe (1927), de Hermann Hesse
  82. O amante de Lady Chatterley (1928), de D. H. Lawrence
  83. Orlando (1928), de Virginia Woolf
  84. Macunaíma (1928), de Mário de Andrade
  85. O quinze (1930), de Rachel de Queiroz
  86. Reinações de Narizinho (1931), de Monteiro Lobato
  87. Admirável mundo novo (1932), de Aldous Huxley
  88. Menino de Engenho (1932), de José Lins do Rego
  89. … E o vento levou (1936), de Margaret Mitchell
  90. Angústia (1936), de Graciliano Ramos
  91. Capitães de Areia (1937), de Jorge Amado
  92. O Hobbit (1937), de J. R. R. Tolkien
  93. Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos
  94. Finnegans Wake (1939), de James Joyce
  95. Por quem os sinos dobram (1940), de Ernest Hemingway
  96. Xadrez (1942), de Stefan Zweig
  97. O Estrangeiro (1942), de Albert Camus
  98. Fogo morto (1943), de José Lins do Rego
  99. O pequeno príncipe (1943), de Antoine de Saint-Exupéry
  100. Ficções (1944), de Jorge Luis Borges
  101. A revolução dos Bichos (1945), de George Orwell
  102. Sagarana (1946), de João Guimarães Rosa
  103. Doutor Fausto (1947), de Thomas Mann
  104. 1984 (1949), de George Orwell
  105. O tempo e o vento (1949-62, em 5 volumes), de Érico Veríssimo
  106. O apanhador no campo de centeio (1951), de J. D. Salinger
  107. O velho e o mar (1952), de Ernest Hemingway
  108. Grande Sertão: veredas (1955), de João Guimarães Rosa
  109. Lolita (1955), de Vladimir Nabokov
  110. O Senhor dos Anéis (1954-55), de J. R. R. Tolkien
  111. On the Road (1957), de Jack Kerouac
  112. Gabriela, cravo e canela (1958), de Jorge Amado
  113. Bonequinha de luxo (1958), de Truman Capote
  114. Almoço Nu (1959), de William Burroughs
  115. Laranja Mecânica (1962), de Anthony Burgess
  116. A redoma de vidro (1963), de Sylvia Plath
  117. A paixão segundo G. H. (1964), de Clarice Lispector
  118. A sangue-frio (1966), de Truman Capote
  119. Cem anos de solidão (1967), de Gabriel García Márquez
  120. 2001: uma odisseia no espaço (1968), de Arthur C. Clarke
  121. O poderoso chefão (1969), de Mario Puzo
  122. As cidades invisíveis (1972), de Italo Calvino
  123. Terras de sombras (1974), de J. M. Coetzee
  124. Lavoura arcaica (1975), de Raduan Nassar
  125. Entrevista com o vampiro (1976), de Anne Rice
  126. A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector
  127. O iluminado (1977), de Stephen King
  128. O guia do mochileiro das galáxias (1979), de Douglas Adams
  129. O nome da rosa (1980), de Umberto Eco
  130. O centauro no jardim (1980), de Moacyr Scliar
  131. A casa dos espíritos (1982), de Isabel Allende
  132. A lista de Schindler (1982), de Thomas Keneally
  133. O livro do desassossego (1982), de Fernando Pessoa
  134. O ano da morte de Ricardo Reis (1984), de José Saramago
  135. A insustentável leveza do ser (1984), de Milan Kundera
  136. Os versos satânicos (1988), de Salman Rushdie
  137. O pêndulo de Foucault (1988), de Umberto Eco
  138. História do cerbo de Lisboa (1989), de José Saramago
  139. Desonra (1999), de J. M. Coetzee
  140. Neve (2002), de Orhan Pamuk
  141. O filho eterno (2007), de Cristovão Tezza
  142. Indignação (2008), de Philip Roth

 

A lista e sua justificativa vocês encontram no link: http://www.lendo.org/lista-classicos-literatura/

Dica de álbum de rock progressivo/psicodélico: Edgar Broughton Band, 1971.

Bom dia, gente!

Não sei se já escrevi aqui no blog que eu sou completamente apaixonada pela cultura hippie dos anos 60/70, naquele estilo “não faça guerra, faça amor”, saca?

mas, principalmente, pelas músicas do final dos anos 60/início dos anos 70.

Amo essa galera mutcholoka

 

Quando existia o orkut eu passava algumas tardes garimpando discos e artistas desconhecidos, e fazia parte de uma comunidade chamada “Bandas que ninguém conhece”, onde o pessoal indicava bandas que quase ninguém conhecia MESMO.
E nessas andanças eu descobri Edgar Broughton Band, uma banda que começou como eletric blues formada em 1968 na Inglaterra  que posteriormente misturou elementos de psicodelia e rock progressivo.
Segue uma palhinha do que os caras faziam ao vivo:

 

 

O disco de 1971 foi um disco que não decolou muito porque trouxe um estilo mais suave de rock, coomparado ao estilo de rock pesado da banda que já estava perdendo força devido ao auge do Black Sabbath e Deep Purple. Mas…é o meu disco preferido da banda!  Olhem para esta capa, por favor.

 

Isso é ou não genial?

Tem no spotify, galera, correee!


Esse disco de 2004 vem como bonus track! ^_^

A banda:

  • Edgar Broughton – Vocals, guitar
  • Arthur Grant – Bass guitar, vocals
  • Steve Broughton – Drums, vocals
  • Victor Unitt – Guitar, harmonica, piano, organ, vocals
(1971) Edgar Broughton Band (*) Tracklist: 1. Evening Over Rooftops (E. Broughton, Unitt) 4:57 2. The Birth (E. Broughton) 3:20 3. Piece Of My Own (E. Broughton) 2:49 4. Poppy (E. Broughton)/Don’t Even Know Wich Day It Is (E. Broughton, S. Broughton, Unitt) 6:32 5. House Of Turnabout (Broughton) 3:06 6. Madhatter (E. Broughton, S. Broughton, Unitt) 6:12 7. Gettin Hard Intro (The Edgar Broughton Band)/What Is A Woman For? (Broughton) 7:27 8. Thinking Of You (S. Broughton, Unitt) 2:04 9. For Doctor Spock [Part One] (The Edgar Broughton Band)/For Doctor Spock [Part Two] (E. Broughton) 3:48 10. Out Demons Out [Released As A-side Of “Harvest HAR 5015] (Grant, E. Broughton, S. Broughton) 4:48 11. Apache Drope Out: Apache Intro/Drop Out Boogie [Released As A-side Of “Harvest HAR 5032] (Van Vliet, Lordan) 3:12 12. Freedom [Released As B-side Of “Harvest HAR 5032] (E. Broughton) 13. Up Yours! [Released As A-side Of “Harvest HAR 5021”] (E. Broughton) 3:00 Personnel: Edgar Broughton: Guitar, Vocals Steve Broughton: Drums, Vocals Arthur Grant – Bass, Vocals Victor Unitt: Guitar, Harmonica, Vocals Mike Oldfield: Mandolin (track 8) David Bedford: Piano (track 8) Johnny van Derek: Violin (track 3) The Ladybirds: Vocals (track 1) P. Harold Fatt: Vocals (track 5) (*) CD, com 4 faixas bônus, lançado em 2002 (há outras versões do disco; a aqui postada é a da gravadora Panthom [a gravadora Repertoire, alemã, também lançou uma edição igual])

Copy the BEST Traders and Make Money : http://bit.ly/fxzulu

(1971) Edgar Broughton Band (*) Tracklist: 1. Evening Over Rooftops (E. Broughton, Unitt) 4:57 2. The Birth (E. Broughton) 3:20 3. Piece Of My Own (E. Broughton) 2:49 4. Poppy (E. Broughton)/Don’t Even Know Wich Day It Is (E. Broughton, S. Broughton, Unitt) 6:32 5. House Of Turnabout (Broughton) 3:06 6. Madhatter (E. Broughton, S. Broughton, Unitt) 6:12 7. Gettin Hard Intro (The Edgar Broughton Band)/What Is A Woman For? (Broughton) 7:27 8. Thinking Of You (S. Broughton, Unitt) 2:04 9. For Doctor Spock [Part One] (The Edgar Broughton Band)/For Doctor Spock [Part Two] (E. Broughton) 3:48 10. Out Demons Out [Released As A-side Of “Harvest HAR 5015] (Grant, E. Broughton, S. Broughton) 4:48 11. Apache Drope Out: Apache Intro/Drop Out Boogie [Released As A-side Of “Harvest HAR 5032] (Van Vliet, Lordan) 3:12 12. Freedom [Released As B-side Of “Harvest HAR 5032] (E. Broughton) 13. Up Yours! [Released As A-side Of “Harvest HAR 5021”] (E. Broughton) 3:00 Personnel: Edgar Broughton: Guitar, Vocals Steve Broughton: Drums, Vocals Arthur Grant – Bass, Vocals Victor Unitt: Guitar, Harmonica, Vocals Mike Oldfield: Mandolin (track 8) David Bedford: Piano (track 8) Johnny van Derek: Violin (track 3) The Ladybirds: Vocals (track 1) P. Harold Fatt: Vocals (track 5) (*) CD, com 4 faixas bônus, lançado em 2002 (há outras versões do disco; a aqui postada é a da gravadora Panthom [a gravadora Repertoire, alemã, também lançou uma edição igual])

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Quem quiser saber mais e acompanhar o trabalho do Edgard, ele tem um blog ativo! É isso mesmo, o coroa manja dos paranauê das internete! hehehe Vejam aqui: http://thefirstsupper.blogspot.com.br/

Gostou da dica de hoje? Comenta aí embaixo se quiser que eu faça mais posts assim! bjos

Resenha: li As brumas de Avalon – vol. 01

Bom dia, gente!

Terminei o ano passado com uma sensação ruim de ter lido pouco. Pois é, eu amo ler, sou uma devoradora de livros convicta, mas no ano passado li muito pouco e me impus uma meta de leitura bastante simples para esse ano: ler ao menos dois livros por mês, o que soma, ao total 24 livros neste ano.
 Só que eu acho que me empolguei um pouquinho, e de janeiro pra cá já li um total de 10 livros e já estou na metade de dois! Isso mesmo, minha média até agora está em 05 livros por mês.
Então vamos começar as resenhas porque material é o que não falta pra trabalhar. 🙂
As Brumas de Avalon é uma saga de quatro volumes escrita pela  Marion Zimmer Bradley em 1979 que conta a lenda do Rei Arthur pelo ponto de vista das mulheres da época, num período de, aproximadamente, 70 anos. A história é bastante detalhada, onde os personagens são muito bem descritos, tanto em suas características físicas como psicológicas. O legal dessa saga é que você consegue acompanhar a evolução e mudança do passar do tempo, tanto na sociedade da época, com seus costumes, quanto na personalidade dos personagens. Há muito confronto entre o paganismo e o cristianismo, trazendo muitos questionamentos para o leitor, o que me fascinou porque eu tive uma educação cristã muito rígida, e essa leitura me fez ver o outro lado da moeda, me tirou da zona de conforto de uma maneira muito delicada e poética, sem exaltar nenhuma religião, mas trazendo questionamentos profundos e sinceros. Eu adorei!
Os quatro livros são: 
Volume 01 – A senhora da magia
Volume 02 – A grande rainha
Volume 03 – O gamo rei
Volume 04 – o prisioneiro da árvore
Li todos em ebook, então não terei fotos bonitinhas dos livros pra postar, sorry! Mas conheço a edição física da Editora Imago e garanto que é  maravilhosa! Está na minha listinha de aquisições desse ano, hehehe.
Neste post vou me ater ao Livro 1 – A senhora da Magia.
O primeiro volume da saga começa com a história da Igraine, mãe da Morgana e do futuro Rei Arthur.  Ela é uma filha de Avalon, ou seja, uma sacerdotisa com o dom da visão, mas casada com um duque machista e cristão. Ela recebe a profecia de que daria a luz ao Rei que uniria os dois povos: pagãos e cristãos. Só que o grande Rei não seria filho do duque, mas de um filho de Avalon. E aí começa toda a confusão. 
Então, a primeira metade do livro conta toda a história de Igraine, não sua infância e adolescência, mas apenas a vida adulta, desde sua tediosa vida de duquesa até se tornar mãe do grande Rei, e a segunda metade do livro vai contar a história da Morgana, sua infância e adolescência, como ela se tornou a grande sacerdotisa e os fatos que a fizeram abandonar Avalon. A Morgana é a grande personagem do livro, é ela quem narra algumas partes, inclusive, o que torna o livro ainda mais sensacional, pois a narradora abre espaço pra Morgana contar um pouco da sua versão do fatos.
Eu amei esse primeiro volume, é o tipo de leitura que te faz viajar e conviver com os personagens o dia inteiro na tua cabeça. Fiquei com vontade de conhecer Avalon, a descrição é minuciosa,, tanto das características físicas quanto da atmosfera do lugar. Vale a pena a leitura, gente! É uma verdadeira viagem para outro mundo.
São apenas  252 páginas, mas eu levei uma semana pra terminar porque estava de férias, fazendo muitas coisas ao mesmo tempo, dando atenção especial pro marido e pra minha filha canina, e aproveitando para fazer alguns passeios legais, então eu só conseguia “pegar” na leitura na hora de dormir. Mas é um livro que eu leria normalmente em dois ou três dias, Então se você está sem tempo mas tem essa mesma facilidade, se joga que vale a pena! e se você lê mais devagar e tem tempo, aproveite porque é uma leitura para saborear aos poucos, para curtir a paisagem. 
Espero que vocês tenham gostado da resenha, e na semana que vem postarei a resenha do volume 02.
Até lá!

Dica de Filme Inspirador: Sociedade dos Poetas Mortos

Vamos falar de coisa boa, vamos falar da nova toptherm vamos falar de filme velho e cheio de frases, lições e poesia. Sociedade dos poetas mortos é um filme estadunidense de 1989 dirigido  por Peter Weir, com roteiro de Tom Schulman, do gênero drama e que tem Robin Willians no papel principal. Precisa mais de informação nenhuma, não, vai lá ver logo! hahahahah
Mas se essas informações não forem suficientes para te despertar, no mínimo, curiosidade, talvez esse diálogo ajude:
Você pode ir a qualquer lugar, fazer qualquer coisa… Como você continua aqui?
Porque eu amo lecionar. Eu não quero ir a qualquer outro lugar.

 Vou tentar não dar spoiler: é um filme que conta a história de alguns alunos de uma escola tradicional que tem suas vidas completamente tocadas após a chegada do professor Keating, um ex aluno daquele inferno que é completamente apaixonado por poesia e por lecionar, mas que tem uma didática nada ortodoxa, ou seja, é  completamente diferente do estilo de ensino da escola.
Gente, eu to cursando Letras e estou amando, então acho que vou cansar a beleza de muita gente com essa temática, mas tenham paciência comigo! rs

Mas a poesia , beleza , romance , amor ... isso é o que nos mantém vivos.
Esse filme sempre foi um dos meus preferidos e revi no último domingo porque foi indicado numa das disciplinas que estou cursando, mas é impossível lembrar qual delas agora.

Besteira, nada é impossível!
 Sério, gente, corre e assiste porque vale a pena. A fotografia também é maravilhosa, o clima envolvente…é tudo tão lindo e que trata de questões atemporais, pra mim funciona quase como uma sessão de terapia.
Pra terminar vou deixar a cena mais linda do filme pra mim, que arrepia meu corpo todinho só de lembrar, mas para quem ainda não assistiu não vai fazer diferença nenhuma…corre, gente!